Eu uso algumas ferramentas de divinação. A primeira que usei na vida foi o I Ching, mas o que me pegou mesmo foi o tarot. Já leio o tarot faz metade da minha vida. Faz bem menos tempo, descobri o Mythic Oracle, que merece um post só sobre ele uma hora dessas, e agora estou lutando para aprender a usar os astragalos.
É um oráculo genuinamente helênico, e as dificuldades são as mesmas de aprender os significados de qualquer outro oráculo. Os ossos que eu uso são réplicas de resina de ossos de carneiro reais.
As vezes, o oráculo é parte do nosso "serviço sagrado".
Eu sou uma pessoa "mística". Sempre fui. Desde o tempo em que a hóstia era carne e sangue do deus em minha boca até o meu tempo vagando em busca do meu caminho religioso, eu sempre fui uma pessoa que busca o mistério. Acredito que ele faz parte de toda experiência religiosa, embora também ache que as pessoas as vezes exageram, esquecendo das outras características que precisamos buscar.
Ser uma mênade, embora seja um compromisso para o longo da vida, não é algo que possa ser meu único foco o tempo todo. Porque eu entraria em colapso e não serviria de nada.
O mistério é aquele ponto em que o divino toca a terra, e o que ele produz é arreton/aporreton. É o inefável, que não pode ser expresso, ou que se expresso não será compreedido.
Não posso falar dos antigos mistérios. Do que acontecia em Eleusis ou em Tebas ou na Arcádia, ou na Trácia... isso o que sei é o que podemos aprender dos arqueólogos e teóricos. Mas existem mistérios hoje, se formando em nós. E muitas vezes, aquilo que nós vemos e vivenciamos é tão belo e tão intenso, mas impossível de explicar...
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