No fim de semana do meu aniversário, eu tive uma conversa interessantíssima com meu companheiro, meu primo e um amigo nosso. Nós fomos, literalmente, do fim do universo ao seu início. Discutimos física, biologia, antropologia, ficção científica, viagem no tempo.
A certa altura, embarcamos em uma interessante conversa sobre como a teogonia de Hesíodo tem relações possíveis com a visão científica do começo do universo. Mas sinceramente, eu gostaria mesmo que o André escrevesse sobre isso - ele vai fazer muito melhor do que eu.
Eu acredito ao mesmo tempo nos mitos de maneira literal e na ciência. E por mitos, não digo só os gregos, mas muitos outros. E não acho que isso seja contraditório. Acredito que a verdade é como a luz atravessando um prisma: cada reflexo é a verdadeira luz, e é diferente. Então, quando penso na criação do universo, penso na cosmogonia de Hesíodo, e penso no Big Bang, e penso nos aborígenes australianos.
Quando vejo uma tempestade se formando, ao mesmo tempo vejo a explicação científica e Zeus agrega-nuvens.
Eu poderia falar mais, mas eu travei nesse tema e quero ir adiante. QUando arrastar o André e força-lo a escrever eu coloco o link aqui.
Quando vier a primavera (Alberto Caeiro)
Há 2 meses
1 comentários:
Eu vejo muito de Física Quântica (que estudei na época da pós em psico junguiana) na mitologia, principalmente no tocante à Teoria das Cordas, que me lembra os teares das Moiras. Quando fazia podcast de Heroes eu falei sobre ela por conta de alguns episódios que a envolviam, mas taí uma ideia para juntar com o helenismo e postar no sofá...
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